Graça Proveniente
A Graça Proveniente, significa que eu busquei a Deus porque Ele me buscou primeiro, “que não fostes vós que escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós” (Jo.15.16), ou seja, não há mérito nenhum nosso em buscar a Deus. Jesus disse: “Ninguém pode vir a mim se o Pai não o trouxer(atrair)” (Jo.6.44), isso não significa simplesmente que não há outro caminho para Deus, mas significa que somos totalmente incapazes de “encontrar” esse caminho “como se tateando o pudéssemos encontrar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós;” (At.17.27).
A graça de Deus é um mistério que nos envolve e transforma, algo que acontece não por mérito, mas por iniciativa divina. Em nossa busca por propósito e sentido, percebemos que a conexão verdadeira e a intimidade com Deus não são apenas esforços humanos, mas um chamado que Ele mesmo faz a cada um de nós. É essa graça, que nos busca e nos encontra, que nos permite experimentar a profundidade do Seu amor e desejo de relacionamento conosco.
A Graça Proveniente significa que buscamos a Deus porque Ele nos buscou primeiro. Como Jesus nos ensinou: “Não fostes vós que escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós” (João 15:16). Essa frase revela que, por mais que tentemos, não há mérito pessoal em encontrar o caminho até Deus, pois Ele é quem nos atrai. Jesus disse também: “Ninguém pode vir a mim se o Pai não o trouxer” (João 6:44), o que nos lembra que não é apenas uma questão de sabermos o caminho correto para chegar a Ele. Na verdade, somos totalmente incapazes de encontrar esse caminho por nossos próprios esforços. Como Paulo nos ensina em Atos 17:27, Deus não está longe de nenhum de nós, mas é Ele quem, em Sua bondade e misericórdia, nos guia a esse encontro com Cristo.
O apóstolo Paulo enfatiza essa graça quando diz: “Ou quem lhe deu primeiro a Ele, para que lhe seja recompensado?” (Romanos 11:35). Isso nos lembra que tudo que possuímos e vivemos em nossa fé vem dEle, passa por Ele e é para Ele (Romanos 11:36). É um ciclo de dependência e gratidão, onde toda glória é dada a Deus. Essa percepção nos livra do orgulho e nos permite reconhecer que nosso relacionamento com Deus é um presente, um convite divino, para que possamos experimentá-Lo em toda a Sua plenitude.
Essa graça é como uma porta aberta, convidando-nos a entrar em um relacionamento íntimo com o Criador. Deus conhece nossas dificuldades, nossas dúvidas e nossas limitações, e mesmo assim, Ele nos atrai para Si, para que possamos conhecer a profundidade do Seu amor e a grandeza de Sua presença em nossa vida. A graça de Deus é aquilo que nos transforma, que nos dá forças para persistir e que nos permite descobrir a verdadeira paz e o verdadeiro sentido da vida.
Ao compreender essa Graça Proveniente, percebemos que tudo o que temos em nossa vida espiritual não é fruto de nossos próprios esforços, mas da ação de Deus em nós. É Ele quem nos toca, quem nos abre os olhos e nos permite ver o valor e a grandiosidade de Jesus como nosso Salvador. Se algum dia conseguimos olhar para Cristo e reconhecê-Lo como Redentor, isso só é possível porque recebemos “graça sobre graça” (João 1:16), um favor imerecido que nos dá forças para persistir, mesmo quando nos sentimos desmotivados ou distantes de Deus.
Nesse contexto, nossa busca diária por Deus se torna mais significativa, pois é uma resposta ao chamado que Ele mesmo colocou em nossos corações. Passamos a entender que a oração e a leitura da Bíblia não são apenas deveres religiosos, mas oportunidades de responder ao Seu chamado de amor. Se você deseja fortalecer essa intimidade com Deus, o caminho é abrir seu coração e permitir que essa graça divina o atraia, renovando seu prazer em buscar ao Senhor.
Para aprofundar-se nesse tema e compreender como a graça de Deus nos atrai e nos sustenta em nossa jornada de fé, recomendo o livro Graça Sublime: A Verdadeira Liberdade, de John Piper. Ele explora como a graça de Deus nos liberta e nos transforma, conduzindo-nos a um relacionamento mais profundo e verdadeiro com Cristo.