Angústia, tristeza e medo na vida cristã
“E tomou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ter pavor e a angustiar-se. 34 E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai.” Marcos 14.33,34
Muitas vezes na vida cristã passamos por momentos e situações difíceis que tiram nossa paz, nos causam dor e sofrimento, e não sabemos como lidar com isso. Buscamos de alguma forma aliviar esses sentimentos com oração, com petição, pedindo a Deus que nos livre daquilo que está causando esse sofrimento. Achamos que, por sermos filhos de Deus, não deveríamos estar passando por essas coisas. Começamos a questionar os caminhos do Senhor e se há algo de errado. Pensamos que devemos estar sempre felizes, alegres e radiantes, mas essa não é a verdade; isso não é evangelho. Veja que o próprio Jesus estava cheio de pavor, angústia e profundamente triste até a morte, e também orou para que, se fosse possível, Deus o livrasse daquilo. Mas a oração final de Jesus foi: “…todavia seja feita a tua vontade”.
E a verdade é esta: algumas vezes é da vontade de Deus que soframos algumas situações, mesmo sem entender, suportando tristeza, medo e angústia, muitas vezes até injustamente.
“…porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente… …Porque para isso sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.” 1 Pedro 2:19-21
Deus não poupou seu próprio Filho do sofrimento (Rom. 8:32), por que então nos pouparia? Devemos continuar nos agarrando a Deus, que nos permite o sofrimento e muitas vezes até nos conduz a ele? E a resposta é: como a fé pode ser valiosa sem ser provada? Até mesmo o ouro precisa ser purificado no fogo para se tornar ainda mais valioso e precioso; quanto mais nossa fé.
“Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, honra e glória, na revelação de Jesus Cristo” 1 Pedro 1:7
Nossa esperança e consolo é saber que Jesus também suportou as aflições humanas e sabe exatamente como nos sentimos. Ele se compadece de nós porque sabe exatamente como é, mas também nos promete estar conosco todos os dias através do Consolador, e ele tem esse nome porque de fato consola. Quando sofremos, temos a rara oportunidade de experimentar e compartilhar um pouco dos sofrimentos de Cristo em nossa carne.
“Na Eternidade, vamos adorar a Deus livremente, porque não haverá doença, pecado nem sofrimento. Então, é apenas nesta era que temos a oportunidade de adorar a Deus em meio à dor; temos esse privilégio de dar a ele esse incenso suave único.” – Bill Johnson
por Jades Rogério
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